A empresa Verocheque, de Ribeirão Preto (SP), é quem lidera a disputa na licitação para fornecer o cartão de vale-alimentação para os servidores da prefeitura de Maringá. O executivo municipal estima em 13 mil pessoas que recebem o benefício. O pregão do certame foi realizado no dia primeiro deste mês. A Verocheque é quem fornece o cartão atualmente e havia pedido para não renovar o contrato com a Prefeitura. Ela lidera porque ofertou 5,59%% de desconto no primeiro lote, e 4,87% no segundo lote. Atualmente, o desconto é de 5,9% total sobre o contratado.
O município se propõe a pagar até R$ 51 milhões 366 mil reais pelo serviço. O valor é o máximo, mas ao longo do contrato de um ano pode ser menor.
O edital foi aberto de forma urgente em fevereiro, após a prefeitura ter sido notificada pela Verocheque. A justificativa foi a seguinte: a empresa queria um desconto menor, de 3,5%.
A prestação de serviços funciona assim: a prefeitura repassa mensalmente um valor à empresa que opera os cartões, que deposita a quantia para os servidores. Com o cartão, eles gastam em estabelecimentos que aceitam esse vale.
O desconto ocorre para a Prefeitura. Um exemplo: se a Prefeitura quiser depositar 100 mil reais, por conta do desconto, o dinheiro repassado é menor, aproximadamente 95 mil reais. A diferença é o benefício ofertado pela empresa – que recupera a quantia com spreed e contratos com os estabelecimentos que aceitam o cartão.
Ao todo, cinco empresas disputam o certame. Quatro foram habilitadas. Uma delas questionou a inabilitação e entrou com recurso.
O contrato entre a Prefeitura e a Verocheque, de dois anos, termina no dia 29 de março. Até lá, o vale de abril terá sido depositado. Se tudo correr bem, não haverá problemas para o servidor. Foo o que disse em fevereiro o secretário de Recursos Humanos de Maringá, César França. E em último caso, um contrato de emergência será feito.
Em dois anos de prestação de serviço em Maringá, a Verocheque movimentou cerca de R$ 50 milhões.
Atualmente, os servidores recebem R$ 312 reais de vale. 20% são de contrapartida dos trabalhadores.