Os motoristas de ônibus urbano e metropolitano, funcionários das empresas TCCC e Cidade Verde, ameaçam paralisação de 24h.
A greve seria nessa segunda-feira (12), mas foi suspensa por causa da audiência de conciliação mediada pela Justiça do Trabalho na manhã desta terça-feira (13).
Os motoristas alegam que estão há dois anos sem reajuste salarial e perderam poder aquisitivo com a alta dos preços. As empresas, por sua vez, dizem que estão em desequilíbrio financeiro.
Em fevereiro, na greve de quase dez dias dos motoristas de ônibus, as empresas citaram o risco de colapso e a TCCC informou um rombo nas contas da empresa de R$ 24 mi. Resultado dos prejuízos acumulados durante a pandemia.
Na audiência de conciliação desta terça-feira (13), o diretor executivo da TCCC, Roberto Jacomelli, voltou a falar em risco de colapso. [ouça o áudio acima]
Mas a empresa apresentou uma proposta aos motoristas de ônibus. Um abono salarial de 3,5% sobre os salários de julho, agosto e setembro e sobre a gratificação. Em outubro, o reajuste salarial voltaria a ser discutido. [ouça o áudio acima]
O Sinttromar, sindicato da categoria, pedia abono de 5%. Mas aceitou levar a proposta para assembleia dos motoristas desde que o abono de 3,5% fosse também sobre o tíquete alimentação de R$ 80,00. As empresas concordaram e ficou decidido que nessa quarta-feira (14) e na quinta-feira (15) os motoristas vão apreciar a proposta. Uma nova audiência de conciliação, com a resposta da assembleia, foi agendada para a manhã de sexta-feira (16).