Os governos federal e estadual retiraram da cultura o maior status que a área poderia ter no organograma. No caso da federação, o setor deixou de ser um Ministério e se tornou uma área dentro do Ministério da Cidadania; no Paraná, o governador Ratinho Junior, em novo organograma, não criou uma secretaria, como vinha sendo nos últimos anos. A cultura terá uma superintendência ligada à secretaria de Comunicação.
Agentes culturais são contrários a essas medidas. Para eles, o setor deve ter pasta própria. O motivo é que a cultura movimenta quase 3% do PIB no Brasil.
Enquanto os governos "rebaixam", digamos assim, a área, em Maringá o poder público aposta no segmento. Em 2019 a Cultura terá orçamento de 17 milhões de reais – a maior quantia da história. O valor é para editais e prêmios de fomento, além de outras ações.
Na avaliação do secretário municipal de Cultura, Miguel Fernando Perez, investir na área é girar a economia local.
Em relação às mudanças no setor no Paraná e no Brasil, Perez espera que os responsáveis pelas áreas entendam a importância do setor. Como nos últimos anos artistas e grupos independentes se organizaram, medidas de retrocesso vão ser combatidas, avalia o secretário. O que ele espera é que os novos gestores entendam o funcionamento da máquina.