A terça-feira (08) foi de expectativa para os proprietários das escolas privadas de Maringá. Ao longo do dia, eles aguardaram um decreto ou portaria da Prefeitura, autorizando a reabertura desses espaços para atendimento individualizado ou para grupos de até cinco pessoas. Mas isso não ocorreu. E ainda não há data para que ocorra.
Na semana passada, em uma reunião no Paço Municipal, proprietários, o sindicato patronal da categoria e o prefeito se reuniram. Havia sido acordado que uma resposta seria dada até sexta-feira (04). Um plano foi elaborado por uma comissão. As escolas não pedem o retorno das aulas presenciais, mas sim uma autorização para dar atendimento psicólogo e promover o que chamam de sociabilidade.
Na sexta, não houve decisão. Aí, o Sinepe, sindicato patronal, foi comunicado que uma resposta seria dada até está terça - o que também não ocorreu.
No plano, as escolas reabririam neste mês. A CBN procurou a direção do sindicato, que confirmou não ter recebido a autorização ainda, mas preferiu não gravar entrevista nesta terça. A Prefeitura de Maringá, por meio da assessoria de imprensa, disse que a situação ainda está sendo avaliada.
Na semana passada, o vice-presidente do Sinepe, professor José Carlos Barbieri, conversou com a CBN. Ele disse que o setor estava frustrado porque havia uma promessa. Na avaliação do sindicato, não há sentido para outros setores terem voltado e as escolas não poderem funcionar - já que aulas não serão dadas presencialmente.
Barbieri comentou na sexta que havia sido informado que aulas na pós-graduação seriam liberadas também nesta terça-feira. [ouça no áudio acima]
Devido à Covid-19, o ensino tem sido remoto.