Os irmãos Cairan, Luara e Iraquitan Faungundes ainda tinham cerca de 20 anos quando trabalharam em um espetáculo pela primeira vez. Foi em 2011. Agora, voltam a trabalhar juntos. E com um nome: grupo Anamá – que em tupi significa tribo, família. Dessa vez, o trio apresenta espetáculo “Eu Existo”, contemplado em 2018 pelo prêmio Aniceto Matti 2017, da Prefeitura de Maringá. A peça retrata a história de uma criança em situação de rua, o Canelinha. A narrativa é contada a partir da manipulação de bonecos. O menino protagonista encontra um objeto em meio ao lixo que mudará a vida dele. O trio dará vida a seis personagens.
Segundo Iraquitan Fagundes, de 24 anos, a ideia era montar um segundo espetáculo no grupo. Quando se depararam com dados sobre crianças em risco, decidiram se aprofundar no assunto.
Os irmãos vêm de família de bonequeiros. E trabalhar em grupo não é um problema, diz Luara Fagundes, de 27 anos.
O Cairan Fagundes, de 28 anos, diz que a utilização de bonecos tem a ver com a ludicidade do espetáculo. Por meio desses objetivos, crianças e adultos são atingidos, afirma.
A estreia ocorre no sábado (27), a partir das 16h, no Teatro Reviver. No domingo (28) tem novamente, no mesmo horário e local.
A entrada é gratuita.