A estátua de um menino saindo de uma cadeira de rodas em direção ao céu foi afixada esta semana ao túmulo onde está sepultado Guilherme Amâncio da Silva. O menino morreu em junho, menos de um mês antes de completar 13 anos. Nesta véspera de finados, com o movimento já intenso no cemitério de Maringá, a estátua surpreende os visitantes. Ainda mais depois que eles conhecem a história de Guilherme. Lenir Simão se emocionou.
Logo após nascer, Guilherme sofreu convulsões. Foi diagnosticado com meningite neonatal. E a sequela da doença impôs várias limitações. Ele não podia andar, nem falar e aos sete anos já não podia nem comer, diz a mãe Tatiana Amâncio.
Tatiana teve a ideia da estátua ao ver algo parecido na internet. A obra pesa em torno de 90 quilos, a menino é de cimento, a cadeira de rodas é uma das cadeiras usadas pelo Guilherme durante a vida. A estátua não tem valor comercial, apenas afetivo. Simboliza a liberdade.
A estátua é uma obra do artista plástico Lucas Fioresi, de Arapongas.