Foi sancionado na manhã desta quarta-feira (5) o Estatuto da Guarda Municipal e Patrimonial de Maringá. O evento ocorreu na sede da secretaria de Segurança Pública. Elaboração do documento iniciou em março de 2017 pela prefeitura, que contou com o apoio da Câmara Municipal e do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) da cidade. De acordo com o secretário de Segurança, Antônio dos Anjos Padilha, o Estatuto normatiza atividades dos guardas que são reivindicações antigas.
O principal artigo do Estatuto é o que autoriza o porte de arma de fogo, que agora pode ser solicitado à Polícia Federal. A previsão é que em agosto um grupo de guardas já esteja trabalhando armado, explica o comandante da GM, Osmar Machado.
A nova turma com 30 guardas que vão cumprir 254 horas/aulas iniciou nesta semana. O curso deve terminar em agosto e está sendo realizado na sede da Guarda Municipal. O treinamento dos novos guardas segue padrão da primeira turma, com instrutores da Polícia Militar que cumprem cronograma de aulas teóricas e práticas. Para o prefeito Ulisses Maia, o Estatuto da Guarda é modelo para o Brasil. Ele comemora o cumprimento de mais uma proposta de campanha.
De acordo com a prefeitura de Maringá, o investimento na estrutura da Guarda Municipal desde 2017, quando a secretária de Segurança Pública foi criada, passa de R$ 4 milhões.