Os estudantes da Universidade Estadual de Maringá questionam três pontos principais, sem os quais não é possível, na avaliação deles, considerar que o ERE, Ensino Remoto Emergencial, esteja funcionando a contento.
A UEM prometeu entregar aos alunos tablets e notebooks, e isso não aconteceu até agora.
Os chips de banda larga chegaram com atraso de dez dias, e neste período teve professor que aplicou avaliação. Como ficam os alunos que ainda não estavam com internet?
E a universidade ainda não está pagando o auxílio permanência, um benefício pago a 180 estudantes que precisam dessa ajuda para se manter na universidade, explica Marjorie Assano, estudante de artes visuais. [ouça no áudio acima]
Os estudantes se concentraram na porta da reitoria nesta manhã para entregar uma carta com estas reivindicações diretamente ao reitor. A CBN está tentando contato com a reitoria para comentar o assunto.
Atualizado às 14h40 - Segundo a reitoria, ninguém vai comentar o assunto porque quem representa os estudantes é o DCE, com integrantes nos Conselhos da universidade, onde já houve debate sobre o processo de inclusão digital e o ERE.