A consultoria global Mckinsey aponta que até 2030 haverá um déficit de um milhão de profissionais de tecnologia da informação no Brasil.
Um cenário que pressiona os salários e tem potencial para atrasar projetos estratégicos do país, como o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial.
E nesta área quem ficar para trás vai não só perder em valor agregado, mas também perder dominância e até em segurança digital.
Esse fenômeno se dá por alguns fatores.
Um deles é que a área de TI exige muita mão de obra, e mão de obra qualificada.
Mas o país não forma profissionais no mesmo ritmo em que o mercado cresce.
Além disso, há um fator que começou a despontar na pandemia e se intensificou: a possibilidade do trabalho remoto.
Muitos profissionais que moram no Brasil estão trabalhando para empresas estrangeiras e ganhando em dólar, diz o especialista em soluções digitais Rodrigo Cano. [ouça o áudio]
“A juniorização” das equipes e a fuga de talentos é uma realidade nas empresas de TI. Rodrigo explica que “junior” é o profissional que, independentemente da idade, tem uma trajetória ainda inicial em projetos de TI. [ouça o áudio]