O jovem Jordi Vilsinski Beffa, de 24 anos, morador de Apucarana, segue preso em um presídio na região metropolitana de Bangkok, na Tailândia, desde o dia 14 de janeiro. Ele foi detido após tentar entrar no páis asiático com 6,5 quilos de cocaína, divididos em duas malas.
Na última segunda-feira (7), o paranaense concluiu o período de quarentena imposta pelo presídio tailandês, como medida de prevenção à Covid-19. Na terça-feira (8), recebeu a visita do chefe do setor consular da embaixada brasileira em Bangkok, que passou as últimas atualizações do caso diretamente ao jovem.
Conforme o advogado contratado pela família no Brasil, Petrônio Cardoso, a Justiça Tailandesa informou que, em breve, o jovem poderá fazer contato com a família por video-chamada. Desde que foi preso, nem a mãe, familiares ou o advogado conseguiram contato direto com Jordi. Uma data para que essa vídeo-chamada ocorra ainda não foi definida. [ouça no áudio acima]
Ainda de acordo com Cardoso, a família havia sido orientada a contratar um advogado tailandês para conduzir o caso. O país asiático não permite que advogados estrangeiros realizem a defesa de casos julgados por lá. Alguns escritórios tailandeses foram consultados, mas os custos são elevados.
Por conta disso, familiares do jovem aguardam o andamento do processo para entrar com um pedido por um defensor público tailandês, como explica o advogado. [ouça no áudio acima]
O representante da família, mais uma vez, afirma não acreditar na condenação por pena de morte, como era previsto em crimes de tráfico de drogas na Tailândia há alguns anos. A defesa trabalha com uma condenação de 5 a 10 anos de prisão. [ouça no áudio acima]
Por conta da alta quantidade de processos parados no judiciário tailandês, ainda não há uma data para que o julgamento de Jordi ocorra.
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