O Itamar Xavier veio de Presidente Prudente, no estado de São Paulo, para participar do festival. Ele é grafiteiro desde 2018 e, na sua pintura, quer fazer um contraste entre o urbano e o natural. [ouça no áudio acima]
Maringá realiza desde a sexta-feira (27) o 1º Festival Nacional de Graffiti. Ilustradores de todo o Brasil foram convidados a expressar sua arte nas paredes da Vila Olímpica. Mais de 50 artistas, de diferentes regiões do Brasil, foram selecionados. E tem pintura para todos os estilos.
Ver as paredes da Vila Olímpica ganhando cor levanta um velho debate: afinal, existe diferença entre grafite e pichação? O picho é criminalizado no Brasil desde 1998, caracterizado como crime ambiental, caso seja feito sem autorização prévia dos donos do espaço. O Itamar, no entanto, acredita que tanto a pichação, quanto o grafite, sejam manifestações artísticas. E ele explica as diferenças. [ouça no áudio acima]
Quem também concorda com a afirmação é a Joy, que veio de Ribeirão Preto, também no interior de São Paulo. Ela é uma das poucas mulheres presentes no festival, mas já está no grafite há mais de 10 anos. Desde 2017, a arte de rua virou sua profissão. [ouça no áudio acima]