Depois de tanto tempo fechados, era natural que os bares recebessem um público considerável.
Principalmente de jovens ansiosos por reencontrar os amigos.
Mas o decreto municipal é rigoroso: os bares só podem atender com no máximo 50% da capacidade.
O que se viu neste fim de semana em Maringá, no entanto, foram alguns bares lotados. Vídeos mostrando mesas cheias de gente e clientes em pé, circularam na internet e acenderam o alerta.
Nas redes sociais o prefeito Ulisses Maia escreveu o seguinte:
“Nos últimos dias, observamos aglomerações e filas desorganizadas nos bares. Também foram relatadas festas particulares, chácaras cheias e praças lotadas. Todas ações que estavam expressamente proibidas, justamente para evitar o aumento do contágio da doença.
Não vamos permitir que todos os nossos esforços contra o coronavírus sejam perdidos.”
O risco é de retrocesso e fechamento de estabelecimentos. Neste momento no entanto, cabe à fiscalização notificar os bares irregulares.
As entidades que representam o setor estão preocupadas.
Genir Pavan, presidente do Sindhotel, sindicato que representa bares e restaurantes, disse que muitas empresas investiram somas de recursos para atender as regras do decreto e podem ver tudo indo por água abaixo. (ouça o áudio acima)
Débora Kemmer, da diretoria da Abrasel, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, reforça o apelo. Neste momento é preciso atender as regras de higiene, sem exceção. (ouça o áudio)
Maringá tem perto de 1200 restaurantes, bares e similares.
Atualizado às 20h10 - Na noite deste domingo (17), um bar flagrado com aglomeração foi multado em R$ 75mil
O secretário de Saúde acompanhou a fiscalização.
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