É a lei da oferta e da procura, mas que precisa ser regulada pelos gestores públicos. Caso contrário, os preços saem do controle.
Por causa do coronavírus, farmácias e lojas especializadas estão vendendo um dos produtos mais procurados nestes tempos,o álcool em gel, a preços bem mais altos.
Quando o consumidor encontra o produto, que está em falta em muitas revendedoras, paga até 30 reais a mais do que pagava duas semanas atrás.
Para conter esse abuso, fiscais do Procon de Maringá foram às ruas. Primeiro para uma pesquisa de preços, que constatou diferença de 167,6% no álcool em gel de 60ml. O menor preço encontrado foi de R$ 7,47; e o maior de R$ 19,99.
Nessa segunda-feira, para uma contraprova, os fiscais encontraram uma diferença ainda maior: 186%. E nesta terça-feira, os fiscais estão de volta às ruas para percorrer distribuidoras, diz o diretor do Procon, Geison Ferdinandi.
Um exemplo de preço abusivo pode ser o do pote de álcool em gel vendido a 50 reais, 30 reais a mais do que o preço normal.
O resultado da fiscalização do Procon em distribuidoras será divulgado ao final do trabalho.
Quatro empresas foram notificadas até o momento.