A cada ingresso de cinema vendido, a cada propaganda na TV, um percentual em dinheiro vai para o Fundo Setorial do Audiovisual. Uma potência que em 2018 somava R$ 2,1 bi.
Esse dinheiro é distribuído em editais nacionais para estimular a produção audiovisual. Mas quem acessa esses recursos, na maior parte, são as produtoras do eixo Rio-São Paulo, responsáveis por 85% da produção cinematográfica do país.
O Governo Bolsonaro suspendeu a realização de editais para uma série de auditorias. Recentemente, no entanto, a Secretaria Especial de Cultura decidiu lançar novos editais.
E estão disponíveis R$ 651 mi. Essa informação precisa chegar a quem interessa e é esse o objetivo do Polo Cinematográfico do Paraná, que surgiu em Maringá.
O cineasta José Padilha, presidente do Polo Cinematográfico do Paraná, diz que o estado precisa desenvolver uma indústria cinematográfica.
O Paraná é o sexto mercado consumidor de audiovisual do país, mas responde por apenas 1,5% da produção nacional.
Com uma indústria pujante Maringá e o estado poderiam oferecer ao mercado filmes orçados em até R$ 10 mi e gerar milhares de empregos, diz o cineasta José Padilha.i [ouça o áudio acima]
O Polo Cinematográfico do Paraná se reuniu recentemente com representantes do Governo do Estado e houve a sinalização da concessão de um terreno público para a sede do Polo, em Maringá.
Para informações sobre os editais de produção audiovisual, basta acessar as redes sociais do Polo Cinematográfico do Paraná no Facebook e no Instagram.
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