Gaeco prende quatro policiais civis e agente penitenciário em Guaíra

Delegado e superintendente foram suspensos temporariamente da função. Polícia Civil do Paraná diz que irregularidades serão punidas.

Atualização 02/05, às 11h07: O Gaeco enviou nesta quinta-feira (02) uma retificação das informações divulgadas no dia 30. "Diferente do divulgado na terça-feira, 30 de abril, as prisões efetuadas em Guaíra pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, se referiram a um investigador e um agente de apoio da Polícia Civil e dois agentes temporários do Departamento Penitenciário (sendo um deles também preso em flagrante por porte de munição ilegal) e não quatro investigadores da DP de Guaíra"

O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual, prendeu quatro investigadores da Polícia Civil em Guaíra, Oeste do Paraná. Além disso, prendeu um agente penitenciário, e afastou um delegado e um superintendente da delegacia na cidade. Foi nesta terça-feira (30). O Gaeco fez buscas em 21 municípios.

O trabalho foi realizado após o Ministério Público em Guaíra ter apurado a existência de uma organização criminosa que atua em crimes de corrupção passiva e concussão, facilitando a entrada de drogas e celulares na carceragem da delegacia, além de outras ações.

O Gaeco não divulgou o nome dos presos.

A Justiça decretou a suspensão temporária da posse de arma e aquisição de registro de arma de fogo para posse ou porte para os policias presos. Um preso que estava em Guaíra foi transferido a pedido da Justiça. Ele é ex-policial civil do Mato Grosso do Sul.

Ao Portal G1, a Polícia Civil do Paraná disse por meio de nota que acompanha o caso e que atos irregulares serão apurados e punidos conforme a lei.