Se esporte é vida, viverá mais quem praticá-lo. A terceira idade que joga gateball que o diga. A modalidade foi criada no Japão nos anos 40. Dois times se enfrentam em uma quadra. Em campo: bolas, tacos e os jogadores. Os pontos são marcados de várias formas: rebatidas, quando a bola passa por um gate, que é um arco, e quando o pino central é atingido.
O Koki Furome, de Marialva, vai fazer 77 anos. Para ele, o esporte as orações ajudam a viver melhor.
Neste domingo, a Acema foi a sede do Campeonato Paranaense do esporte. Equipes de todo o estado participaram. A modalidade tem ganhado muitos adeptos, avalia o diretor de gateball na associação, Takashe Saguti
E é verdade mesmo. O Danilo Yamashita, de 9 anos, joga há cinco. Ele é de Sarandi e estava no único time do Brasil que tem atletas que vão de crianças a idosos, que é o Cruzeiro do Sul/Sarandi.
Um dos responsáveis pelo time Cruzeiro do Sul/Sarandi é o Mario Toshime. O esporte para ele também é as crianças
O gateball vem ganhando muitos adeptos porque é simples e não é violento. Apesar de ainda ser majoritariamente praticado por japoneses e descendentes, tem gente infiltrada, digamos assim. No Acema, a CBN encontrou o Artur Zanon – nada japonês, de Paranaguá. Mas ele se explicou: é casado com uma japonesa.
Na competição deste domingo participaram entre outros Maringá, Cianorte, Curitiba, Nova Esperança e Ibiporã.