Geada negra: a história de uma voluntária que fez a diferença no auxílio aos trabalhadores rurais
Foto: Arquivo pessoal

Dona Antônia Ramalho

Geada negra: a história de uma voluntária que fez a diferença no auxílio aos trabalhadores rurais

Cidade por Luciana Peña em 18/07/2025 - 10:01

A geada negra, que dizimou os cafezais no Paraná, provocou um êxodo de trabalhadores rurais em Maringá. Nos primeiros dias após a geada, famílias inteiras foram viver nas estações ferroviária e rodoviária, sem ter até o que comer.  A voluntária Antônia Ramalho liderou uma equipe que todos os dias passou a preparar e distribuir comida para estas famílias.

18 de julho de 1975. Há cinquenta anos o Paraná viveu a geada negra. Evento climático que dizimou cafezais.

Agricultores perderam as lavouras de um dia para o outro.

Segundo o jornalista Rogério Recco, colunista do CBN Rural, que pesquisou este período da história, o impacto da geada negra pode ser comparado a uma guerra. [ouça o áudio]

E para onde foram os trabalhadores rurais, muitos porcenteiros de terras, que eram mão de obra rural, sem qualificação e muitos sem escolaridade? [ouça o áudio]

O sofrimento destas famílias foi mitigado pela solidariedade.

E uma das figuras que se destacaram no apoio aos trabalhadores rurais expulsos do campo pela geada negra foi a pioneira, ministra da Igreja Católica, Antônia Ramalho. [ouça o áudio]

O trabalho de dona Antônia, que vivia na cidade, e não tinha sido afetada diretamente pela geada negra, durou pelo menos dois anos, período em que as consequências da erradicação dos cafezais ainda podiam ser sentidas. [ouça o áudio]

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