18 de julho de 1975. Há cinquenta anos o Paraná viveu a geada negra. Evento climático que dizimou cafezais.
Agricultores perderam as lavouras de um dia para o outro.
Segundo o jornalista Rogério Recco, colunista do CBN Rural, que pesquisou este período da história, o impacto da geada negra pode ser comparado a uma guerra. [ouça o áudio]
E para onde foram os trabalhadores rurais, muitos porcenteiros de terras, que eram mão de obra rural, sem qualificação e muitos sem escolaridade? [ouça o áudio]
O sofrimento destas famílias foi mitigado pela solidariedade.
E uma das figuras que se destacaram no apoio aos trabalhadores rurais expulsos do campo pela geada negra foi a pioneira, ministra da Igreja Católica, Antônia Ramalho. [ouça o áudio]
O trabalho de dona Antônia, que vivia na cidade, e não tinha sido afetada diretamente pela geada negra, durou pelo menos dois anos, período em que as consequências da erradicação dos cafezais ainda podiam ser sentidas. [ouça o áudio]