Maringá se destaca na educação. Isto é fato. No Anuário a Grande Região de Maringá, 2018/2019, que será lançado em breve pelo Grupo Maringa de Comunicação, o setor faz parte do Masterplan, o planejamento de Maringá para 2047, quando a cidade faz cem anos. O ensino é um dos principais pilares para o futuro da cidade.
A cidade, hoje, já tem 11 instituições de ensino superior, com mais de sessenta opções de curso no total. A população universitária é de 40 mil acadêmicos. Fora os recursos que as instituições de ensino movimentam em vários setores.
Ontem o ministro da Educação, Rossieli Soares Silva anunciou repasses para de R$ 21 milhões para as universidades públicas do Paraná. A UEM recebe de R$ 3 milhões para custeio e pleiteia mais R$ 22 milhões para a execução de obras no campus. Todo este recurso é investimento necessário. Deve ser valorizado e acompanhado. A educação gera índices de qualidade em vários aspectos. Cria uma população melhor.
A melhora não é só em quem frequenta o ensino superior, mas quem recebe serviços e produtos desenvolvidos dentro das universidades. A pesquisa e extensão universitária geram efeitos positivos na economia. Qualifica e promove o desenvolvimento em diversos setores que podem ser aproveitados pela economia privada. Uma universidade não qualifica só pessoas, melhora o ambiente social, econômico e político.
Porém, para isso, é preciso um exercício constante de superar as fronteiras do ambiente universitário. É necessário que as universidades públicas tenham uma relação aberta e constante com a sociedade. Principalmente com a cidade e a região onde elas estão instaladas. A sociedade precisa sentir os efeitos da educação “na pele”, na mente.
Se Maringá quer chegar bem aos cem anos, quer ser melhor no seu centenário, ela precisa de educação, de conhecimento, de racionalidade. O Masterplan aponta para isso, o futuro é construído hoje. Quanto mais qualificado, mais eficiente para enfrentar os desafios, sejam eles quais forem.