Temos o direito à crítica. Mas temos a obrigação de entendermos o poder público e suas funções. O papel do representante público deve ser avaliado constantemente, este é um exercício de cidadania. Porém, conhecer a função de quem nos representa e daqueles que exercem função na máquina pública é fundamental.
Veja o orçamento municipal, ele é apresentado pelo poder público em audiência. Foi o que aconteceu em Maringá esta semana. A Secretaria de Fazendo expôs os recursos que serão gastos em cada secretaria municipal. No caso dos gastos com a pasta de cultura foi revisto o orçamento depois da exposição. Isto é democracia.
Esta semana, também, o poder municipal fez um balanço do caixa da prefeitura nos dois primeiros quadrimestres deste ano, encerrados em agosto. O saldo é positivo, apesar da arrecadação não ter atingido a meta esperada. O esperado era 66,66% e se arrecadou 64,73%.
Quando a secretaria expõe os números, eles parecem estranhos a grande maioria dos cidadãos. Precisamos fazer um esforço, mas o poder público também precisa deixar os números mais didáticos, fáceis de serem compreendidos. E a exposição de contas públicas em sites de transparência é, quase sempre, difícil de entender.
Porém, o cidadão deve buscar conhecer. Quando faz a crítica, precisa de bases sólidas, de substância, para ser feita. Isso nos ajuda a avaliarmos quem nos governa e poder fazer escolhas mais conscientes no ato de eleger um governante. Por isso, cidadão tem poder, mas deve fazer sua parte.