Gilson Aguiar comenta a falta de transparência dos órgãos públicos

Gilson Aguiar

Gilson Aguiar comenta a falta de transparência dos órgãos públicos

O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 05/10/2017 - 09:38

Você já tentou acessar um site de órgão público, o chamado “site da transparência”. Não tem nada do que o nome promete, é nebuloso. A busca de exercer a cidadania esbarra na complexidade de mecanismos de buscas e dados colocados sem esclarecimento. Até mesmo para quem é técnico, especialista, o ato de entender o que órgãos públicos fazem é um enigma.

O interessante que poderia ser diferente. Claro que você já deve ter entrado em uma página de e-commerce. Uma parte considerável delas, pelo próprio interesse da empresa, há uma facilidade imensa de navegação. Os que elaboraram a acessibilidade do site comercial desejam isso, satisfazer o consumidor e dar a ele toda a informação que precisa. Pelos menos os bons sites.

O poder público parece, em grande parte, não ter este interesse. Esconder em vez de mostrar é a regra. O tal do “estar e não estar lá”. Uma ironia. Se paga caro para que órgãos públicos existam e se quer que cumpra a função. Mas na hora de termos o direito de saber o que e como agem, a nebulosidade impera. Não há transparência.

Deveria se exigir que os chamados “sites da transparência” cumpram sua função de forma eficiente. Como no caso das páginas de empresas privadas, do e-commerce, que ocorra o que tanto se espera, respeito ao cidadão como um consumidor.

 

Porém, a lógica é a mesma com sentido inverso. Se as empresas que tem páginas na internet para vender seus produtos buscam lucro; os órgãos e representantes púbicos lucram com a ignorância do cidadão.

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