No portal GMC Online há a informação de que três pichadores foram detidos na noite da última quarta-feira em um edifício. Eles estavam prontos para fazerem mais uma expressão desconectada de qualquer sentido. Apenas executarem o prazer de estragar o que funciona e destruir o que não lhes pertence. Afinal, o pichador nunca executa sua “obra” dentro de sua propriedade.
Segundo a Polícia Militar já foram quatro detenções este ano por pichação. Lembrando que a multa para este tipo de ato é entre R$ 1 mil a R$ 3 mil reais. Além de reparar o estrago feito. Mas as medidas não parecem deter alguns “artistas do caos”.
O que admiro é a coragem dos pichadores em subir nas partes mais altas dos prédios. Ter acesso a locais que necessita muitas vezes equipamentos para serem alcançados. Mas parece que nada impede o pichador.
Na vida urbana cresce aqueles que estão dispostos a serem notados por uma ação de violência ou destruição. O número de atos de vandalismo cresce. Tivemos nas decorações de Natal deste ano em Maringá, que ainda estão sendo instaladas, ações de vandalismo.
Não há nenhuma lógica racional ou protesto organizado atrás desta ação. Há apenas destruição. Uma demonstração da pobreza humana que libera um sentimento desprezível através do ato de destruição. Tolice que tem que ser combatida.
Muitas vezes são alvo de vandalismo os prédios onde funcionam escolas, hospitais, postos de saúde e áreas de lazer públicas. Nada há de útil, apenas uma forma de quebrar, de parar de funcionar, o que atende a todos, inclusive ao vândalo.