O drama dos refugiados é comovente. São histórias de famílias separadas, profissionais que interromperam a carreira para lutar pela sobrevivência e de crianças que estão conhecendo o mundo da forma mais triste possível. O advogado Luiz Alfredo Ortiz veio da Venezuela. Está há pouco tempo no Brasil. Na Venezuela ele era juiz de paz e militar do Exército. Aqui tenta um trabalho e espera revalidar o diploma. Quer trazer a mulher e a filha que ficaram na Venezuela. E se emociona ao lembrar delas.
Luiz Alfredo compareceu nesta quinta-feira a um mutirão em Maringá para revalidação de diplomas de refugiados. O mutirão é organizado pelo Instituto Sendas em parceria com a ONG Compassiva. A ONG é ligada à ONU e ajuda refugiados em todo o país a revalidar diplomas. A maior dificuldade dos refugiados são os documentos. Muitos dependem dos governos dos países de origem, que dificultam a liberação de informações, explica Camila Suemi Tardin, coordenadora do Projeto Nacional de Revalidação de Diplomas.
O atendimento aos refugiados é agendado e será até às 11h30 e das 14h às 16h30, na Rua Santos Dumont 1381.