Um grupo de trabalho envolvendo professores da Universidade Estadual de Maringá propôs uma série de medidas para o retorno às aulas. Devido à pandemia da Covid-19, a UEM não deu início ao ano letivo de 2020. Em um relatório feito pela comissão, a ideia é retomar o ensino de modo remoto a partir do dia 03 de agosto. A medida precisa ser validada pelo CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa), uma das instâncias superiores da instituição.
Em junho, a reitoria criou um espécie de comitê para avaliar as possibilidades. Formado por 24 pessoas, o grupo estudou a situação a partir dos eixos pedagogia, estrutura e segurança e saúde. O resultado é um relatório que apresenta quatro fases para a retomadas das aulas.
A primeira fase é que esta que vivemos, chamada de preliminar, com ações online de forma não obrigatória. A próxima é a do retorno das aulas por meio do ensino remoto emergencial, a partir do dia 03 de agosto. O passo seguinte é mesclar presencial e online. Por fim, o retorno total presencial.
As duas últimas fases, claro, dependem das condições sanitárias.
O calendário letivo da UEM foi suspenso em maio, e a vigência dessa suspensão termina neste mês. O CEP deve votar a proposta da comissão nesta primeira quinzena de julho. Mudanças podem ser debatidas, explica a vice-presidente do grupo de trabalho, professora Maria Raquel Marçal. [ouça a entrevista]
Existe uma preocupação quanto à possibilidade de acesso remoto dos alunos. Uma consulta está sendo feita. A UEM não descarta ofertar laboratórios para quem precisar.
A Universidade Estadual de Maringá tem cerca de 70 cursos de graduação e em torno de 20 mil alunos.