Durante solenidade, antes de percorrerem as alas, o prefeito de Maringá reafirmou a data de inauguração, prevista para o dia 16 de setembro, com operação parcial, uma vez que o pleno funcionamento deve ocorrer aos poucos, em fases.
Os representantes do hospital bahiano, que farão a administração do local, prevêem a contratação de aproximadamente 400 funcionários até a data, entre técnicos, enfermeiros e outras funções, sem contar os médicos - mais de uma centena - que devem ser contratados como prestadores de serviço.
O contrato entre o município e os administradores deve ser assinado ainda este mês e as contratações de profissionais devem ocorrer em agosto, segundo cronograma apresentado pela administração municipal durante a visita técnica.
O hospital tem mais de 24 mil metros quadrados e 148 leitos de enfermaria, além de 40 leitos de UTI e 12 leitos de observação. Sessenta por cento do atendimento será do Sistema Único Saúde. Maria da Penha Marques Sapata, diretora-presidente da Agência Maringaense de Regulação, falou sobre a operação inicial. [ouça o áudio acima]
As especialidades que serão atendidas inicialmente ainda estão sendo definidas, segundo a secretária de saúde de Maringá, Karina Rissardo. [ouça o áudio acima]
O Hospital Martagão Gesteira completou 101 anos e é o maior hospital pediátrico no Norte e Nordeste do Brasil, com 28 especialidades médicas, incluindo oncologia, neurologia e cardiologia. A instituição apresentou proposta de R$ 210 mil pela outorga, com pagamento trimestral pelo período de dez anos de contrato, o que representa um valor total de R$ 8,4 milhões. Além disso, a instituição deverá arcar com os investimentos obrigatórios de R$ 12,3 milhões previstos em contrato. A proposta arrematante de R$ 20,7 milhões é R$ 2,4 milhões superior ao mínimo previsto, que era de R$ 18,3 milhões.
Eduardo Athayde, conselheiro da entidade, falou sobre a ampliação da operação para o Sul do Brasil. [ouça o áudio acima]
O cirurgião pediátrico e superintendente da Liga Álvaro Bahia, Carlos Emanuel, elogiou o conceito funcional do hospital e frisou ainda que o foco é no atendimento à criança vulnerável e com as doenças mais graves e disse que, para manter o funcionamento e atendimento à região, será preciso mobilizar toda a comunidade. [ouça o áudio acima]