Exatamente um ano após o crime, o acusado de matar a própria enteada com golpes de faca foi julgado.
O júri popular foi realizado em Cidade Gaúcha, região de Umuarama, onde o crime aconteceu.
O Ministério Público do Paraná denunciou o autor por homicídio duplamente qualificado, cujas qualificadoras foram feminicídio e motivo torpe.
Haislaine Lima foi morta aos 21 anos, na casa da mãe, após resistir a uma situação de assédio praticada pelo padrasto. Ela acabou sendo esfaqueada pelo homem, conforme lembra a promotora de Justiça, Renata Melo Boaventura. [ouça o áudio acima]
O Conselho de Sentença do júri decidiu pela condenação do padrasto. Ele foi condenado à pena máxima por um crime de homicídio, 30 anos de reclusão em regime fechado. O homem ainda foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil à família da vítima, tendo em vista que a jovem deixou um filho de 3 anos, explica a promotora.[ouça o áudio acima]
O crime na época chocou a cidade, gerou comoção e revolta. O tribunal estava lotado durante o julgamento, diante da repercussão do caso, diz a promotora. [ouça o áudio acima]
O homem está preso preventivamente desde a época do crime e deve permanecer detido para cumprimento da pena. Segundo o MP, o homem não poderá recorrer em liberdade. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele.
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