O Fórum de Maringá amanheceu lotado. Estudantes de direito, curiosos, aguardando para entrar no plenário.
O julgamento começou com uma hora de atraso. Após o sorteio dos jurados e a leitura do processo pelo Conselho de Sentença, a primeira testemunha foi ouvida. Foi o delegado Diego Freitas, responsável pelas investigações nesse caso.
Bastante tensão e expectativa nesse julgamento, que deveria ter sido realizado em junho do ano passado, mas foi adiado após a defesa apresentar atestado médico e não comparecer ao plenário.
Roneys Fon Firmino Gomes sentou no banco dos réus pela quinta vez nesta quinta-feira (13). É o juri do caso do assassinato de Mara Josiane, encontrada morta em julho de 2015, com as mesmas características de outras vitimas confessas de Roneys Fon.
Este foi o crime que levou a polícia até Roneys Fon, que ficou conhecido como “maníaco da torre”.
Por ser o processo em que há mais evidências, provas e qualificadoras contra o réu, a acusação acredita na condenação dele. É o que afirma o promotor de Justiça, Júlio Cesar Silva. [Ouça o áudio acima]
A defesa pretende questionar as sete testemunhas e a definição de qual tese deve apresentada será definida ao longo do julgamento, disse o advogado William Francis. [Ouça o áudio acima]
Roneys já cumpre pena, foi condenado por três homicídios e uma ocultação de cadáver. O julgamento deve se estender ao longo do dia.