Foto: Reprodução/redes sociais

A Justiça concedeu liminar para acadêmicos de medicina contra empresa de formatura que não entregou a festa. A liminar determina o arresto de bens no valor de R$ 3 milhões de reais, prejuízo calculado pela comissão de formatura. O caso veio à tona neste fim de semana

120 formandos de medicina de uma instituição de ensino particular de Maringá descobriram em cima da hora que nada do que foi contratado pela comissão de formatura seria entregue

O jantar na sexta-feira (20) foi com um buffet improvisado e o baile de formatura no sábado foi cancelado. Os cantores e funcionários não tinham recebido pagamento.

Foi um baque que repercutiu na cidade inteira. Para se ter uma ideia, no sábado (21), vários salões de beleza em Maringá tinham reservado horário para formandos e convidados e ficaram vazios.

Mas nada se compara ao prejuízo dos próprios estudantes, que alugaram roupas de festa, pagaram passagem e estadia para parentes de fora, inclusive de outros países.

Uma formanda entrou na Justiça no sábado (21) mesmo e conseguiu uma liminar favorável à noite. No domingo, uma liminar favorável à comissão de formatura, que também acionou o Judiciário, determinou o arresto de bens da empresa contratada para organizar a festa no valor de até R$ 3 mi.

A empresa, que é de Florianópolis, alega que os estudantes interferiram na realização do evento ao interpelar fornecedores por conta própria. Diz ainda que havia um déficit de R$ 530 mil no projeto da formatura.

A empresa chegou a propor adiar o evento e um pagamento extra de R$ 2.500,00 por acadêmico. Mas os estudantes não aceitaram.

Os estudantes terão que buscar ressarcimento um a um  para os prejuízos individuais.  

Advogados ouvidos pela CBN orientam que as comissões de formatura sempre busquem orientação jurídica antes de fechar contratos.

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