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O hábito faz o monge e ações falam mais que mil palavras. Logo, práticas arrastam enquanto o que é dito indica o caminho. Para os líderes, há um peso maior nesta lógica. Há que tomar cuidado.
Os líderes nem sempre se apercebem dos seus atos. Das palavras também não. As empresas gravam hábitos, o que chamamos de cultura dentro das organizações. As práticas e valores considerados costumeiros, cujos atos confirmam e servem de modelo.
Hoje, a ausência de coerência dos líderes demonstram fraqueza. Errar, pedir desculpas, refazer e refletir sobre os atos é ação constante, esperada e em nada desmerece o líder. O que denigre, gera mágoa e fica gravado, são os atos destemperados, instáveis e sem sentido.
Empresas precisam ser elevadas e seus gestores são o exemplo de sua elevação. Não há respeito pela corporação quando o líder destoa do que a empresa pretende passar como imagem. As coisas pioram quando a função das corporações está relacionada diretamente com um público que exige coerência e trato racional e equilibrado.
Por isso, a coerência está em agir com ponderação. Pensar antes de falar e não falar tudo o que pensar.
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