O livro infantojuvenil “A história da mulher que ficou grávida por onze anos” foi produzido com verba da edição 2019 do Prêmio Aniceto Matti, da lei 10.988, de Incentivo à Cultura de Maringá.
As escritoras e bibliotecárias Zery Monteiro e Cirlei Ganeo, amigas de décadas, decidiram colocar no papel uma história adaptada de experiências de vida da própria Cirlei.
Com ilustrações de Marcos Verdeiro, nasceu a história da mulher que esperou onze anos até ver o rostinho da filha, fruto de uma barriga-coração.
Num país em que adoção enfrenta obstáculos como casais que querem filhos recém-nascidos ou com no máximo três anos de idade, em que crianças de pele negra muitas vezes não são adotadas e em que uma mulher solteira tem mais dificuldade de realizar o sonho da adoção, a história da mulher com barriga de coração é um alento. E uma declaração de amor.
Cirlei sonhou com o rostinho da filha, pouco antes de encontrar Luana num abrigo. A menina negra tinha 12 anos e rezava para ser adotada, mesmo sabendo que as chances diminuíam com o passar do tempo, diz Zery. [ouça o áudio acima]
Zery explica por que esse título. As barrigas-coração podem ser tão longas assim? [ouça o áudio acima]
Foram 1.500 exemplares publicados. A maioria doada para a população, escolas e entidades. Uma parte está disponível nas bibliotecas municipais para doação e para leitura ou empréstimo.
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