O GGI, Grupo de Gestão Integrada, e as forças de segurança do Estado, vistoriaram 96 estabelecimentos comerciais nessa quarta-feira. Também foram realizadas 12 orientações e três dispersões de aglomeração pela Polícia Militar. Além disso, as equipes autuaram e interditaram duas lojas em dois shoppings centers da cidade.
As lojas estão fechadas ao público, mas havia funcionários no interior. Numa das lojas, havia quatro pessoas e em outra apenas dois funcionários.
Em nota, a administração de um dos shoppings disse que todas as lojas estão fechadas seguindo o decreto estadual, e que a loja interditada estava realizando trabalho interno, de curta duração, porque precisava informar resultados e balanço de fevereiro à administração central da marca, que fica em São Paulo.
No outro shopping, a direção informou que apenas a proprietária e uma funcionária estavam na loja e por apenas nove minutos porque precisavam fazer a retirada de documentos para o fechamento da folha de pagamento. A CBN conversou com a lojista. Emanuele Secron se queixou de não ter sido ouvida. Ela diz que fiscais suspeitaram de que ela estivesse retirando roupas para venda delivery. [ouça o áudio acima]
No decreto estadual e no decreto municipal não há menção explícita à proibição de trabalho interno. O decreto estadual inclusive permite atividades internas na área da educação. O Núcleo Regional de Educação, por exemplo, está fazendo entrevistas com os selecionados para os colégios cívico-militares presencialmente.
Mas o secretário de Segurança Ivan Quartarolli diz que o entendimento da fiscalização é que nem trabalho interno no comércio é permitido para evitar a locomoção e aglomeração de pessoas. [ouça o áudio acima]
O secretário diz, no entanto, que cada caso será analisado, com bom senso, durante período de defesa administrativa de dez dias. O caso da loja da Emanuele pode ser revertido. [ouça o áudio acima]
Ninguém foi multado por falta de máscara e nem pelo desrespeito do toque de recolher. Ao todo foram recebidas 229 denúncias.