A Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná adiou mais uma vez a reunião em que seria tratada a situação dos contratos dos professores temporários das universidades públicas do estado. Agendada para a tarde terça-feira (16), agora ficou para a manhã da próxima quinta-feira (18). Em um primeiro momento, a assessoria de Gabinete da Seti havia informado que a reunião seria na sexta-feira passada.
Segundo a assessoria de comunicação da Superintendência, não tem motivação específica – o que houve foi um remanejamento da agenda. A assessoria informou também que os contratos dos professores temporários do Paraná já estão na Casa Civil do Estado, mas não há confirmação de que serão renovados.
Em Maringá, 104 docentes contratados nesse regime aguardam uma resposta. É que o contrato deles se encerra no dia 31 deste mês. No início desta semana, um grupo de professores gravou um vídeo falando sobre a ação deles na universidade. O material foi distribuído pelas redes sociais.
A UEM tem 1143 professores efetivos e 452 temporários. Apesar de instituição estar em greve, trabalhos de pós-graduação seguem.
Desde o fim de junho a UEM e outras universidades do Paraná estão em greve. Como há anos não há concurso para professores efetivos, as universidades estaduais dependem dos servidores temporários. De modo geral, eles ganham menos que efetivos e não têm estabilidade no cargo para além do período de contrato.
A UEM recebeu neste para o primeiro semestre letivo 18 mil horas semanais para professores temporários. Um cálculo é feito e o resultado chega ao número de 452 professores temporários.
O Governo do Paraná já afirmou que estudos são feitos – e os impactos econômicos são levados em conta. Por isso a decisão tem que ser tomada com calma.