Maringá autoriza retorno às aulas presenciais a partir de 28 de julho

Na rede municipal, as aulas vão retornar de forma escalonada com 50% da capacidade. Algumas escolas privadas de Maringá já estão funcionando no formato híbrido desde março, por determinação judicial. Mas com o novo decreto, a frequência de alunos deve aumentar.

Alunos da rede municipal de ensino de Maringá estão há um ano e meio fora da sala de aula, apenas com ensino remoto e atividades em casa.

Nesta quinta-feira (22), um novo decreto publicado pela Prefeitura de Maringá autoriza o retorno das aulas presenciais na rede pública e privada.

Na rede municipal, o calendário presencial escolar começa na próxima segunda-feira (26) com uma jornada pedagógica para os professores e servidores.

E para os alunos, o retorno das aulas será de forma escalonada, no dia 28 de julho. Os alunos serão divididos em duas turmas. Segundo a prefeitura, uma turma terá aulas presenciais na escola, enquanto outra receberá atividades para fazer em casa. Na sala de aula, a determinação é a ocupação de 50% do espaço.

O Sinepe, Sindicato Estabelecimentos Particulares de Ensino Noroeste Paraná, conseguiu na Justiça o direito de retornar às aulas presenciais em março deste ano. Desde então, as escolas particulares filiadas estão com ensino híbrido. Mas a frequência dos alunos em sala de aula oscilou bastante.

Com o decreto municipal dando aval para esse retorno, os alunos devem ser mais frequentes, avalia o vice-presidente do Sinepe, José Carlos Barbieri. [ouça o áudio acima]

Segundo ele, a orientação é que a escola faça uma avaliação do aluno nesse retorno às aulas. [ouça o áudio acima]

Maringá tem 118 unidades escolares municipais, 54 escolas e 64 Centros de Educação Infantil. Na rede privada, Maringá tem 60 instituições filiadas ao Sinepe.

A rede estadual de ensino retornou às aulas no modelo híbrido nessa quarta-feira (21).

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