O programa de interiorização do Governo Federal facilita a entrada de migrantes no Brasil e acaba distribuindo essas pessoas pelo país. Em todo o Paraná, são cerca de 8 mil migrantes, a maioria venezuelanos, em busca de melhores condições de vida. Maringá é a terceira maior cidade em número de migrantes, são 514 atualmente na cidade.
Segundo a secretária de Assistência Social, Sandra Jacovós, essas pessoas acabam ficando temporariamente nas ruas até conseguirem se estabelecer. Com isso, a secretaria tem notado um aumento no número de pessoas em situação de rua na cidade. [ouça o áudio acima]
Levantamento da Secretaria de Assistência Social de Maringá de 2020 estima que a cidade tenha 478 pessoas em situação de rua. Em 2019, eram 450. Os agentes da assistência social fazem abordagem diária e orientam essa população que normalmente está nas ruas por terem algum vício ou por ter rompido laços familiares. E normalmente, as pessoas preferem permanecer nas ruas.
Em Maringá, um alojamento na Vila Olímpica é separado especificamente para moradores de rua que possam ter sintomas de coronavírus. [ouça o áudio acima]
Em Sarandi, a secretaria de Assistência Social também tem um local separado, específico para atender moradores de rua que apresentem sintomas de coronavírus.
Mas, desde o início da pandemia, apenas uma pessoa em situação de rua ficou abrigada nessa casa, até sair o resultado do exame, que deu negativo para a Covid.
Segundo a secretária de Assistência Social de Sarandi, Lúcia Volpato, a cidade tem o registro cerca de 20 pessoas em situação de rua. E há também resistência deles em sair dessa situação. [ouça o áudio acima]