Maringá é sede de debate sobre agricultura urbana

A cidade de Maringá recebeu, na tarde desta terça-feira (25), o encontro que tratou sobre a agenda da agricultura urbana e periurbana (que está no limite entre a cidade e o campo). O foco é alcançar um maior número de produtores e, dessa forma, oferecer produtos à população da cidade e região.

O guia, que vai fomentar as agendas municipais da agricultura urbana para todos os municípios brasileiros, reuniu em um debate, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), do TeebAgrifood das Organizações das Nações Unidas (ONU) e do Ministério da Cidadania. A coordenação em Maringá é da Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar (Setrab).

O documento está pronto e deve ser lançado no dia 8 de novembro. Além de Natal -RN que representa a região Nordeste, São Paulo, no Sudeste, e Maringá, no Sul do Brasil, o projeto vai ser trabalhado também no Centro Oeste e Norte. A coordenadora geral de apoio à agricultura urbana e periurbana do Ministério da Cidadania, Kelliane Fuscaldi, fala que Maringá foi escolhida por se destacar nesse trabalho em relação a outras cidades. [ouça o áudio acima}

O projeto que envolve a agricultura urbana existe em Maringá desde 2008, através de um edital do Ministério de Desenvolvimento Social e que beneficiou a 40 Centros de Agricultura Urbana e a Cidade Canção foi a única que ainda conta com trabalho ativo. O professor e coordenador do programa do Centro de referência de agricultura urbana e periurbana (CerAUP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Edinaldo Michellon, explica que a ideia é fazer com que o trabalho seja mantido mas também ampliado com mais hortas e viveiros. [ouça o áudio acima]

Até o momento, Maringá conta com 39 hortas comunitárias. A próxima será inaugurada até o fim do ano no Jardim Andréia. Em 2023 mais duas: Distrito de Floriano e Colégio Militar. São 1200 famílias e 4 mil pessoas beneficiadas diretamente com a venda de produtos orgânicos. O secretário de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar, Francisco Favotto, fala que é possível crescer a demanda e oferecer produtos saudáveis às pessoas. [ouça o áudio acima]

Além de trabalhar com escolas e famílias de baixa renda, o programa vai fornecer insumos e equipamentos a agricultores urbanos.

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