O serviço de Família Acolhedora existe em Maringá desde 2007.
E de lá para cá, 396 crianças foram acolhidas. São crianças afastadas temporariamente das famílias de origem por medida judicial.
Neste período de acolhimento, que por lei deve ser de no máximo 18 meses, a família acolhedora tem o termo de guarda da criança ou adolescente e presta todos os cuidados necessários.
A família acolhedora é acompanhada por uma psicóloga e uma assistente social até a reinserção da criança, seja na família biológica ou adotiva, explica a diretora da unidade do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, Karolline Baretta. [ouça o áudio]
É muito raro que a criança saia de uma família acolhedora e vá para um abrigo. [ouça o áudio]
Maringá tem 36 famílias cadastradas no serviço de Família Acolhedora, mas 20 delas não estão recebendo momentaneamente crianças por motivos particulares. O processo de seleção de novas famílias está aberto, mas é criterioso e por isso demorado. [ouça o áudio]
As famílias acolhedoras recebem um auxílio de um salário mínimo por criança. [ouça o áudio]
Existem alguns critérios para a seleção das famílias acolhedoras. O principal deles é a ciência de que a criança não poderá ser adotada pela família acolhedora.. [ouça o áudio]
A habilitação da família acolhedora só é concluída pela Vara da Infância e Juventude.
A maior dificuldade é o acolhimento de grupos de irmãos e adolescentes. [ouça o áudio]
A empresária Sueli Canejo é família acolhedora há 14 anos e neste período recebeu 33 crianças, a maioria bebês. [ouça o áudio]
O tempo máximo que Sueli ficou com uma criança foi oito meses. E todo mundo que conhece essa história faz a mesma pergunta: como é o momento da despedida? [ouça o áudio]
As famílias interessadas podem se inscrever pelo site da Prefeitura de Maringá ou entrar em contato pelo telefone (44) 3127-2415.