Maringá está preparada para reagir ao crime “domínio de cidades”?

Nessa madrugada, forças de segurança realizaram um simulado de ataque do chamado ‘domínio de cidades’, em que bandidos armados e treinados por mercenários de guerra invadem cidades para roubar. Em 2022, Guarapuava foi alvo de criminosos que espalharam o terror. As forças de segurança precisam ter uma estratégia bem definida e testada para não permitir que uma cidade inteira fique refém de criminosos.

Tiros e explosões. Fogo em frente ao Batalhão de Polícia Militar de Maringá.

Foi uma ação simulada, mas poderia ser real.

Em 2022, Guarapuava enfrentou uma situação assim.

Criminosos colocaram fogo em postos policiais e espalharam o terror pela cidade, que ficou refém dos bandidos.

Um policial foi baleado e morreu no hospital.

Desde então, a polícia no Paraná realiza uma série de treinamentos para reagir a um tipo de crime chamado de ‘domínio das cidades’.

A simulação na madrugada desta quinta-feira (18) em Maringá fez parte destes treinamentos.

A ação teve a supervisão do Comando de Missões Especiais (CME) da PMPR e reuniu efetivos do 3º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM), além de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil (PCPR) e a Guarda Civil Municipal (GCM) de Maringá.

O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, acompanhou. [ouça o áudio]

O domínio de cidades é um tipo de crime mais violento do que o novo cangaço.

A polícia tem informações de que os criminosos têm inclusive auxílio de pessoas treinadas em guerras.

É o que explica o coronel Anderson Puglia, comandante do Comando de Missões Especiais da Polícia Militar do Paraná. [ouça o áudio]