Novembro não foi para os fracos. O Paraná enfrentou volume de chuva acima da média histórica, cheia de rios, tempo seco, onda de calor e cidade quebrando o recorde de temperatura máxima.
Foram 30 dias testando a imunidade dos paranaenses. Cidades da metade sul do estado registraram o maior volume de chuva, mas cidades do noroeste do Paraná também tiveram volumes acima da média.
Maringá, por exemplo, teve mais que o dobro de chuva em relação a novembro de 2022. Este ano, foram 178 milímetros de chuva em Maringá, segundo o Simepar. No ano passado, foram 72,8 mm em novembro. A média histórica esperada para o mês era de 117 milímetros.
Altônia, na região de Umuarama, registrou o recorde de novembro mais chuvoso da história: 228 milímetros, no ano passado, foram 86 mm na cidade em novembro.
Em Guaíra também choveu bastante em novembro deste ano: 247 milímetros de chuva. Quase cinco vezes mais chuva que em novembro de 2022, quando foram 51 mm.
Já Paranavaí, teve chuva abaixo da média. Foram 88 milímetros em novembro, a média esperada era de 132.
E fora a chuva, a onda de calor de novembro superou a onda de setembro, como explica o meteorologista do Simepar, Lizandro Jacóbsen. Segundo ele, reflexos do fenômeno El Niño, que continua atuando. [ouça o áudio acima]
Maringá registrou um dos dias mais quentes dos últimos anos em novembro, 12 de novembro: 38,2ºC.
E dezembro deve ser também mais chuvoso, com precipitações acima da média histórica. Mas as cidades da metade norte do Paraná devem ter chuvas mais irregulares, pancadas isoladas, típicas de um verão quente e abafado. [ouça o áudio acima]
A média histórica de chuva em dezembro, em Maringá, fica em torno de 160 milímetros.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550