O estudo do Instituto Trata Brasil aponta que das cem maiores cidades do país, 70 reinvestem menos de 30% do que arrecadam com água e esgoto. E apenas 5 reinvestem 60% em melhorias do sistema como manutenção e ampliação da rede. O dinheiro arrecadado com o serviço acaba sendo usado no pagamento de salários e insumos. O que segundo o Instituto atrasa o avanço do país no saneamento básico e pode ser considerado um problema de gestão. Todo ano o Instituto divulga um ranking do saneamento apontando entre as cem maiores cidades do país, as que têm mais cobertura de rede água de esgoto. Maringá é bem colocada neste ranking. Está em quarto lugar com perto de 98% de universalização do sistema. Mas o índice de investimento aparentemente é baixo: 19%. O pesquisador do Trata Brasil Pedro Scazufca diz que a explicação pode estar justamente no alcance da rede de água e esgoto, que já é quase total na cidade.
A Sanepar almeja a terceira ou segunda colocação no próximo levantamento. E para isso está contando com obras de ampliação de 40km da rede de esgoto que ficarão prontas em 2020, diz Vitor Sevilha, gerente regional da Sanepar.
Maringá é a quarta cidade do país e primeira no Paraná no ranking do Instituto Trata Brasil.