Luciene diz ainda que os pais podem identificar as altas habilidades dos filhos ou os professores no colégio. As salas de Maringá recebem alunos de toda a região e, por ser um serviço público, não tem custo. “Eu atendo e faço as avaliações dos alunos. A gente recebe alunos da região inteira. Eles vêm, fazem os testes e se a gente perceber que realmente o aluno tem a habilidade a gente matrícula na sala. A indicação pode vir dos pais ou da escola. É só procurar a gente. O atendimento não atrapalha o ensino comum da criança. A gente vai atender o aluno após a aula dele. O aluno só precisa estar matriculado na rede pública”, disse.
Em Maringá, são três escolas que contam com salas que atendem e desenvolvem alunos com altas habilidades. Elas ficam no Instituto de Educação, Colégio Estadual Gastão Vidigal e no Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM (CAP).
Os alunos superdotados, em sua maioria, são mais sensíveis em relação aos problemas da sociedade e buscam sempre querer ajudar a resolver essas questões.
Os que estudam em Maringá não são diferentes, segundo a professora Luciene Mochi. “Eles são educadíssimos, amáveis, sensíveis aos problemas da sociedade. São também colaborativos uns com os outros. É uma das características para a superdotação. A violência é algo que incomoda esses alunos. Eles acolhem os demais alunos da sala e ensinam até a gente”, contou