Maringá encerra março com salto negativos de empregos; no ano, o desempenho é positivo

Os dados do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, referentes ao mês de março, foram divulgados nessa quarta-feira (28), pelo Ministério da Economia. O Caged mensura a geração de emprego por carteira assinada no país, o que representa cerca de 20% dos brasileiros.

Em Maringá, depois de os dois primeiros meses do ano terem sido positivos, março registrou saldo negativo de empregos formais. Foram fechados 12 postos de trabalho na cidade no mês de março. Foram 6.420 contratações e 6.432 desligamentos. 

A indústria foi o setor que mais gerou empregos em Maringá em março deste ano, com 189 vagas de trabalho preenchidas. Em segundo está a agropecuária, com a abertura de 21 postos de trabalho formais. No entanto, a construção civil registrou saldo de 31 desligamentos, o comércio, 92 e o setor de serviços fechou 99 postos de trabalhos no mês de março deste ano, segundo os dados do Caged.

O economista João Adolfo Stadler Colombo avalia que Maringá seguiu a tendência nacional e atribui os números aos reflexos da segunda onda da pandemia. [ouça o áudio acima] 

Segundo ele, a perspectiva é de otimismo a partir de maio. Com a vacinação e diminuição de contágio do coronavírus, a expectativa é que a retomada da economia seja mais palpável. [ouça o áudio acima] 

No acumulado do ano, de janeiro a março, Maringá  os resultados são positivos. Houve a abertura de 3.088 vagas, 21.419 contratações e 18.331 demissões, mesmo em meio à crise causada pela pandemia.

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