Em torno de 7,5 mil pacientes aguardam na fila de espera por cirurgias eletivas em Maringá. As cirurgias eletivas são aquelas que podem esperar e por isso esse tipo de procedimento foi suspenso durante a pandemia. Era preciso poupar leitos e insumos.
A fila de consultas especializadas também aumentou durante a pandemia porque muita gente deixou de ir a unidades de saúde. São perto de 100 mil consultas represadas. E 140 mil exames.
Esses procedimentos represados começaram a ser realizados num mutirão, lançado nesta quarta-feira (24).
Além do Hospital Municipal e do Hospital Universitário, outros quatro hospitais filantrópicos e privados foram conveniados para realizar as cirurgias, consultas e exames.
O Município vai pagar o dobro da tabela SUS em cada procedimento, porque do contrário não seria possível realizar o mutirão, explica o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi. [ouça o áudio acima]
Serão 20 milhões de reais para os procedimentos destinados apenas a moradores de Maringá e cadastrados nas unidades básicas de saúde.
O prefeito Ulisses Maia diz que o recurso é da fonte livre, daqueles 100 milhões de reais reservados para compra de vacinas. Não é recurso da Saúde. [ouça o áudio acima]
Todos os pacientes na fila das cirurgias estão sendo reclassificados, o que significa avaliação caso a caso. A prioridade é para os casos mais urgentes. As cirurgias de urgência e emergência não deixaram de ser realizadas durante a pandemia.
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