O Laboratório de Imunogenética (LIG) da Universidade Estadual de Maringá começou esta semana a realizar exames pré-transplantes.
São exames necessários para saber se o paciente doador é compatível com o receptor, garantindo que não haja rejeição do órgão transplantado.
O LIG realizava apenas exames para transplante de medula óssea, mas precisou se estruturar para os exames de transplantes de órgãos sólidos, coração, pulmão, rim, pâncreas e fígado, porque a cidade estava sem este serviço desde 2021, quando fechou o laboratório, da rede privada de saúde, que realizava este tipo de exame, explica a professora Larissa Bahls, gestora da Qualidade do LIG. [ouça o áudio]
No período em que a cidade ficou sem esse tipo de serviço, os exames pré-transplantes eram realizados em Londrina, o que aumentava o tempo de espera pelo transplante. [ouça o áudio]
O LIG se estruturou para oferecer este novo serviço, com a compra de equipamentos e contratação de pessoal. Mas os recursos humanos ainda são um desafio, porque o laboratório exige plantões de 24 horas, 365 dias do ano. [ouça o áudio]
O Paraná é o estado do país com o maior número de doações de órgãos. No ano passado foram 42,5 doadores por milhão de população.
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