Estudos comprovam que as amizades virtuais não substituem as da vida real. Que o ser humano só se realiza plenamente no diálogo com o outro. Psicólogos afirmam que ter relacionamentos sadios é fundamental para vida humana. Que um amigo é importante para que o sujeito tenha uma referência de si mesmo na sociedade. Para sociólogos, a amizade faz parte da condição humana. Mas como ficam as amizades na virtualidade atual? Fazemos esta pergunta no Dia do Amigo, 20 de julho, que também é o Dia Internacional da Amizade.
A reportagem da CBN foi às ruas de Maringá atrás de histórias de pessoas de diferentes faixas etárias. Fizemos cinco entrevistas e todos disseram ter poucos amigos. O vendedor Vanderlei José não usa celular. Ele não se adaptou a tecnologia, mas também não consegue ver os bons velhos amigos com frequência por causa da distância. Ah, ele nem sabia da existência do Dia da Amigo.
A estudante Emanuele Barbuzan tem 13 anos, nasceu na era digital. Mas apesar de viver conectada, ela acha que as amizades virtuais são muito superficiais. Emanuele gosta dos encontros sólidos e duradouros, por isto o círculo de amizades dela é seleto.
Neste contexto, as redes sociais podem tanto abrir como fechar portas. Na internet, você se torna amigo de outra pessoa apertando um botão seguir. Você pode guardar amigos no inbox, nos álbuns fotográficos e no feed. Porém, existe diferença entre ser amigo e colega de alguém. O estudante Victor Lucas sabe disto e garante que não confunde coleguismo com amizade no virtual.