Ministério Público arquiva investigação sobre suposto caso de assédio sexual em colégio cívico-militar de Paranavaí
Imagem Ilustrativa | Foto: Geraldo Bubniak/Arquivo/AEN

Região

Ministério Público arquiva investigação sobre suposto caso de assédio sexual em colégio cívico-militar de Paranavaí

Paraná por Victor Ramalho em 09/06/2022 - 15:26

 A informação foi confirmada nesta quinta-feira (9), pela 5ª Promotoria de Justiça de Paranavaí. De acordo com o MP, o caso foi arquivado após a estudante admitir que havia acusado falsamente um monitor da instituição.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu o arquivamento de uma notícia de fato que apurava um suposto caso de assédio sexual ocorrido em um colégio cívico-militar de Paranavaí (a 70 quilômetros de Maringá). A situação foi confirmada pela 5ª Promotoria de Justiça de Paranavaí nesta quinta-feira (9).

O caso em questão se tornou público em janeiro deste ano. Na época, uma denúncia anônima dava conta de que um militar da reserva, que atua como monitor do colégio, teria assediado sexualmente alunas da unidade. A situação foi relatada ao MP, que conduziu uma investigação que corria em sigilo.

No entanto, o órgão optou pelo arquivamento do caso, após a investigação apontar que a denúncia contra o monitor da instituição era falsa. Por meio de nota enviada à CBN Maringá nesta quinta-feira (9), o Ministério Público informou que a investigação foi arquivada pois a aluna que teria feito a denúncia se retratou, confirmando que havia "imputado falsamente os fatos ao autor".

A CBN também procurou a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), que informou que o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Paranavaí conduziu apurações à época, porém nenhuma prática de assédio sexual ou de qualquer outra conduta inadequada do militar foi relatada.

O caso também foi acompanhado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP), que se manifestou por meio de nota enviada à reportagem, informando que a denúncia contra o servidor foi apurada e tratou-se de uma informação caluniosa. A SESP também reforça que por conta da rapidez da investigação e das férias escolares, o servidor não precisou ser afastado das funções.

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade