A primeira tentativa foi retirar o remédio na farmácia da própria Unidade de Pronto Atendimento, mas estava em falta. Em seguida, ele tentou mais duas Unidades Básicas de Saúde e a UPA Zona Sul, mas em todas elas foi informado que o medicamento, que é fornecido pela rede pública, tinha acabado, sem data para chegar. Com a falta do remédio, o aposentado Antônio Silva teve que comprar o antibiótico e diz que gastou quase R$100. Ele, que trabalhou por 15 anos em Unidades Básicas de Saúde, reclama do gerenciamento na compra e distribuição de medicamentos essenciais à população, como a amoxicilina com clavulanato de potássio, receitada por muitos médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde. [ouça o áudio acima]
A CBN entrou em contato com a Prefeitura de Maringá e aguarda retorno.
(atualizado às 16h06): A Prefeitura de Maringá respondeu por meio de nota: "O município informa que aguarda envio do medicamento amoxicilina associado com clavulanato pelo Consórcio Paraná Saúde para restabelecer a entrega. No momento, o medicamento é utilizado internamente pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Hospital Municipal. O Consórcio relata que vem enfrentando dificuldades de aquisição e entrega de vários medicamentos. A situação é reflexo do recorrente desabastecimento de medicamentos no Brasil, que ocorre devido a dependência na importação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) utilizados na fabricação de medicamentos."
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