A rodovia PR-323 liga Maringá a Francisco Alves. É uma estrada bem importante para o escoamento da produção agrícola, o transporte de todo o tipo de mercadoria e a viagem de turistas que seguem em direção a Salto Del Guairá, no Paraguai.
Até pouco tempo atrás a PR-323 era conhecida como a rodovia da morte por causa dos inúmeros acidentes, muitos deles fatais.
A pressão das lideranças empresariais e religiosas com campanhas pela duplicação deu resultado.
A rodovia é ainda de pista simples na maior parte do trajeto, mas alguns trechos foram duplicados, outros ganharam terceiras faixas e uma trincheira foi construída em Umuarama.
As obras continuam. Muito ainda precisa ser feito e a PR-323 foi incluída no Anel de Integração que será leiloado pelo Governo Federal.
A promessa é que a rodovia seja toda duplicada pela concessionária que vencer o leilão.
Esta semana o tema está em discussão na série de entrevistas Transporte e Logística no CBN Maringá 2ª Edição.
O ouvinte Stallone Ribeiro, professor em Cianorte e que está acompanhando a série de entrevistas, entrou em contato para comentar.
O professor explicou que em Cianorte o pedágio na PR-323 não é consenso.
Um grupo de lideranças que se formou para discutir propostas para a cidade é a favor que a rodovia seja mantida pelo próprio Estado, que pode até cobrar tarifa pelo serviço, mas sem visar ao lucro como uma concessionária, diz o professor. [ouça o áudio]
O grupo é formado por dez lideranças locais e está aumentando. O objetivo é elaborar propostas de melhorias para a cidade e região e entregar a candidatos ao governo do Paraná.