A vítima foi morta a tiros. O crime será investigado pela delegacia de homicídios, mas a princípio pode ter relação com o tráfico de drogas.
Não é de hoje que a Praça Raposo Tavares é apontada como um local de venda e consumo de drogas.
Uma situação que gera insegurança principalmente para comerciários que desembarcam no terminal urbano e atravessam a praça a caminho do trabalho.
O taxista João Roberto Faria tem ponto na Praça Raposo Tavares há dez anos e diz que a falta de segurança é crônica.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal patrulham a região, mas assim que deixam o local os usuários estão de volta.
O taxista mora num prédio em frente à praça e ouviu os tiros ontem à noite. [ouça no áudio acima]
Os comerciários dizem que os usuários de drogas perambulam pelas avenidas e ruas do centro e invadem lojas incomodando clientes.
João Henrique Machado já presenciou muitas cenas como esta. [ouça no áudio acima]
Uma comerciária, que não quis se identificar por medo, diz que teve que mudar o itinerário porque está quase impossível passar por um trecho da Rua Santos Dumont. [ouça no áudio acima]
Outra comerciária Sandra Marques gostaria que a Praça Raposo Tavares recebesse mais atenção. A cidade tem praças revitalizadas que estão muito bonitas, diz ela. Mas a Raposo Tavares, bem no centro, parece abandonada. [ouça no áudio acima]
A Secretaria Municipal de Segurança informou que a operação de patrulhamento “A Vila é Nossa”, será estendida para a Praça Raposo Tavares ainda esta semana.
Mas a Secretaria não tem registro de reclamação de usuários de drogas ameaçando comerciários e clientes de lojas.