Em muitas cidades da região noroeste do Paraná o lixo produzido pelos moradores fica depositado a céu aberto, os chamados lixões. Nestes locais catadores sobrevivem recolhendo resíduos. Não é mais o que se vê em Maringá, cidade pólo desta região, onde o lixo é levado para um aterro de uma empresa privada, contratada pela prefeitura. Mas mesmo aqui a Operação Percola, do Ministério Público em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná, encontrou irregularidades. Durante uma semana, agentes do Ministério Público e do Governo do Estado percorreram 63 áreas em 56 cidades. O resultado é que em todas as áreas há irregularidades, diz o promotor de Justiça Alexandre Gaio.
Com o diagnóstico desta realidade. o Gaema, Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, do Ministério Público, vai organizar reuniões com os representantes dos municípios fiscalizados para pactuar soluções.
O diretor-presidente do IAP, Everton Souza, diz que o Estado poderá ajudar as cidades que não conseguem resolver o problema do lixo.
Em Maringá, as principais irregularidader foram o acúmulo de chorume e a presença de embalagens de óleo lubrificante. Os técnicos ainda vão analisar a presença de resíduos hospitalares, se o material seria do tipo permitido pela legislação, e a cobertura dos resíduos que deve ser diária. No momento da fiscalização não havia cobertura.
A CBN está tentando contato com a Prefeitura de Maringá para comentar o assunto.