A promotoria de Justiça da Vara de Execuções Penais chamou os deputados estaduais da região, que compõem a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, para uma conversa. É que está cada vez mais grave a situação dos presídios em Maringá. A Casa de Custódia, por exemplo, tem 1120 presos, mas a capacidade é para 960. E destas vagas, 120 são em contêineres, as chamadas shelters.
A Penitenciária Estadual está com 470, cem além da capacidade, de acordo com o Sindarspen, Sindicato dos Agentes Penitenciários. E a carceragem da 9ª SDP, que deveria abrigar no máximo 20 presos em flagrante, está com 127 entre homens e mulheres, de acordo com o Depen, Departamento Penitenciário do Paraná. Lembrando que a carceragem antiga foi demolida e a estrutura atual além de pequena, não tem mais pátio para banho de sol. O deputado estadual delegado Jacovós diz que Maringá tem um déficit de 250 vagas e na região são mil vagas. Ou seja, seria preciso construir um grande presídio para acabar com a falta de vagas. O Ministério Público tentou resolver a questão por meio da Justiça, mas não conseguiu.
O deputado soldado José Adriano diz que a preocupação é que, para resolver o problema da superlotação, a Justiça autorize mutirões liberando presos perigosos.
Nós estamos tentando contato com o Ministério Público e o Judiciário para comentar o assunto.