No sábado, véspera do Dia das Mães, o trânsito no centro de Maringá estava uma loucura. Fila de carros, trânsito lento e motoristas estressados. Buzina daqui, xinga dali... Mas ao contrário dos motoristas, os ciclistas pedalavam calmamente pelas ciclovias. Faziam compras no centro e voltavam para casa numa boa. A reportagem da CBN conversou com alguns no momento em que eles retiravam as bikes dos ‘bicicletários’, estacionamentos de bicicleta, que, aliás, estavam lotados no sábado. O Vanderlei Ribeiro mora no Ney Braga e hoje em dia só vem ao centro da cidade de bicicleta. Gasta uns 25 minutos no trajeto.
“ De carro não compensa, você só passa raiva”
O Giovane Freitas mora em Sarandi e trabalha de segunda a sábado em Maringá. De casa para o trabalho só de bicicleta. São 16 km de pedaladas por dia.
“O único problema é que às vezes tem muito pedestre na ciclovia”
Com o gosto crescente pelas ciclovias o carro de muita gente está ficando mais tempo na garagem. O Valter Munerati só vai ao centro da cidade de bicicleta.
“Eu só venho de bicicleta, é melhor do que carro ou circular”
E até quem começou a pedalar por saúde, nos fins de semana, acabou adotando a bicicleta como veículo oficial de transporte. A bike para o Marlon Furoni é mobilidade urbana.
“Agora só uso carro quando está chovendo ou muito frio”
E a Prefeitura de Maringá informa que até o final do ano a cidade terá 40 km de ciclovias. Hoje são 30km. Os novos trechos estão nas avenidas Gastão Vidigal, Horácio Raccanello Filho, Cerro Azul, Carlos Borges e na Rua Mário Urbinatti perto da UEM.